domingo, 31 de janeiro de 2010

29/01/2010 (na falta de um título melhor)


Cara, até agora pouco eu estava no show mais FODA da minha vida, com certeza. Assistir Forfun já salva o rolê, mas ver o show inteiro lá de cima do palco, esticar com os holders, roubar vááárias coisas (a lista de músicas do show, aaaaltas brejas, uma palheta do cabelo Vitor) realmente foi demais! A única coisa que estragou mesmo foi a CRIANÇADA que não sabe curtir show.
Deixe-me recordar: derrubaram o mac do pirú, o mic do Danilo (2 vezes), ocorreram 64135165 invasões de palco. Mas enfim, suave é suave será! Queria pedir desculpas pra Bea, pra Pézots e pro Handa por não ter ido embora com eles, me iludindo achando que ia pro camarim (realmente eu ia!), a produção do hangar esculachou. Mas na moral, aquela porra é nossa! Altos free vermelho com o grande Shelter, dia 4 tem mais Forfun no hangar, talvez.
Escrevi este post no meu jumper-book autografado pelo Danilo, pelo Digo e pelo Vitor, são 01:37 e eu estou dentro do V. dos Remédios/8003 (o último, diga-se de passagem). Realmente fui um jumper voltando pra casa hoje!




Galerinha, desculpem o texto random desse domingo. Mas coisas nosense fazem parte da vida! Haha. Por um minuto me senti postando em um blog de jovens normais e sadios, agora voltemos a rotina.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Nossa Matrix Pessoal


Ai ai, vamos lá galerinha, eu tô meio com a cabeça na lua e totalmente estranho hoje, mas tudo bem, agente supera esse tipo de coisa... NOSSA (estou sentado na laje de casa) que lua linda!
Ontem eu estava indo para um workshop do trampo quando comecei a reparar numa coisa: como nós nos isolamos de quem está próximo a nós, não é?
Durante o longo dos nossos dias, nós criamos mundos (iguais aqueles do tíbia) e vivemos neles, quantas vezes durante uma viagem de ônibus você esqueceu de quem estava do seu lado e começou a pensar nos seus problemas e tal? (antes que atirem em mim, não estou dizendo que isso seja errado tá?!) Mas eu notei que isso tem se tornado (pelo menos é o que eu vejo aqui em São Paulo) uma coisa presente no nosso dia-a-dia, nós estamos nos tornando extensões do nossos chars no second life, tíbia, mafia wars e etc. Vivemos algo simulado, sabem, simulamos amizades, aptidões, sorrisos e sentimentos, vivemos na Matrix que nós mesmos criamos, interessante né?
Muita gente diz não ter entendido o filme Matrix, vou dar uma explicada básica, veja se isso acontece na sua vida: a Matrix é uma forma que as máquinas que tinham inteligência artificial criaram para controlar a mente humana, nos transformando em baterias com a duração de uns 70 anos, conveniente não é? Agora vou fazer um paralelo da Matrix com a nossa vida real, tudo bem? Você nasce num contexto formado, cresce aprendendo o que o governo manda, depois de 11 anos na escola (e só depois mesmo) você tem direito de escolher o que você quer aprender, mas nesse meio tempo (esse é o meu caso) você começa a trabalhar (essa é a hora que uma das máquinas colhe você e te transforma em bateria) e depois você procura alguém pra namorar, e depois casa, e depois você se vê com 65 anos nas costas, um aposentado (nossa esse é quase o tempo de durabilidade de uma das baterias humanas, alguém está vendo alguma relação?). Aí é quando aparecem os mocinhos, os caras marotos, usando roupas marotas, falando de um jeito maroto, certo?
ERRADO, você pode perceber que durante a sua vida, desde quando você era bem pequenino,havia alguém lá te ensinando como fazer as coisas de uma forma certa ou diferente, certo? (agora estamos chegando onde eu queria)
Na sexta feira, eu estava andando pela Paulista enquanto ia para o workshop em SBC (FIM DE MUNDO !) e vi muitas coisas que me fizeram refletir, pessoas ostentando coisas que tem, para impressionar pessoas que nem os conhecem, outros vivendo sua vida só por existir, e eu estava lá, feliz por sentir a chuva cair sobre mim, olhando como uma criança olha para uma vitrine de doces ou brinquedos, tentando achar algo que eu pudesse levar pra casa, quando de súbito, eu me lembrei de algo que tinha pensando no ônibus: as pessoas tendem a olhar para o lado que estão viradas. Esta é a parte que você olha e pergunta: "WTF, o que você quer dizer com isso Zero?" Simples, o que estou tentando dizer com esse post é que as pessoas só se importam com o que elas estão acostumadas a ver; como você quer cobrar de alguém algo que ele não conheça ou nunca tenha visto, ou como você quer que uma criança saiba escreva seu nome, se ela sequer sabe o que é uma letra?
É isso que eu costumo dizer: para mudar o padrão de vida primeiro precisamos mudar o padrão de pensamento, nossas existências as vezes se limitam àquela pequena realidade que conhecemos como vida.
Neste momento você deve estar pensando "aonde esse cara quer chegar com essa baboseira toda?", eu simplesmente quero chegar no ponto onde eu te faça perceber que o ser humano é uma apenas extensão daqueles que estão a sua volta, que nós devemos tentar expandir nossos horizontes e mirarmos um pouco mais alto SEMPRE, eu quero realmente chegar na parte em que todos nós percebamos que vivemos uma realidade limitada pela nossa pequena compreensão de ser, e que cada um de nós achemos a “Raison D’etre” (só coloquei isso porque eu gosto dessa musica, é do Nightmare) ou seja nossa razão de ser. Eu acho que é por isso que eu escrevi esse texto.
É isso aí pessoal, não sei porque eu voltei a falar do Matrix de novo...MAAAAAAAAAAAAAAAAS TUDO BEEEEEEEEM (CARA ESSA LUA TA REALMENTE LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA)
Daqui a pouco o mano Chico vai dar uma revisada no texto e se falei alguma besteira me xinguem, se vocês gostaram, comentem e se não gostaram, comentem também
ABRAÇOS
SAYONARA ^______^

Chico: revisei o texto, todos #oremos enquanto o mano zero uiva para a lua.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Tanto aqui como em Roma

Cara, são 8:45 e eu não tenho idéia do que postar. Achei melhor começar logo cedo, já que hoje não vou parar um minuto hihi. Primeiro, eu queria dar os parabéns (atrasado) pros aniversariantes dessa semana que está acabando hoje: Grande guitar-god Aryan, Giih, Marilinds, Gregory, Flavão, um abraço a todos! Chega de mimimi e vamos ao post.
Ontem comecei meu dia simplesmente indignado quando li que a linha de ônibus que eu pego toda santa manhã seria simplesmente desativada a partir do dia 30/01 (amanhã). É totalmente ridículo você começar a pagar mais ainda na tarifa, e logo em seguida desativarem seu ônibus. Na folhinha que estava pregada no ônibus estava escrito "mais informações no site da sptrans", lá eu não encontrei nada, então entrei num chat de dúvidas da própria sptrans, o atendente simplesmente falou que não tinha essa informação e me mandou eu ligar no 156, lá eu fiquei 10 minutos com uma música (digamos que no mínimo irritante) no ouvido, até que a linha caiu, droga :(. Então eu parti pra ignorancia: fiz uma busca no deus-rei google sobre a desativação de linhas e também não encontrei nada (e olha que eu sei brincar com keywords para notícias). Será que estão tentando abafar todo o caso?


Todas as informações que eu consegui a respeito foram pelo querido boca-a-boca do nosso Brasil (AKA fofoca), então não vou falar mais nada sobre isso. Enfim, mas a nossa querida mídia que tanto se gaba por oferecer um serviço de utilidade pública eficiente sequer noticiou o cancelamento das linhas. Há algo errado.
Assim como na Roma Antiga, todo o nosso desgraçado Brasil é regido a base do “panem et circenses”, ou pão e circo em português, primeiro vou contar a história:
SENA Cena do filme Gladiador.
Com um grande êxodo rural, Roma teve uma explosão urbana. Esse crescimento gerou vários problemas sociais, e o imperador, com medo de uma revolta do povo criou a política do "pão e circo". Essa politica consistia em entreter o povo, para que não se percebesse o que era feito "por baixo do pano". O método mais comum eram haver lutas diárias de gladiadores no Coliseu, e durante as lutas eram distribuídos alimentos e dinheiro. Pausa.
Vamos fazer de conta que chega alguém revoltado (mais do que eu), vira e fala: "- Ah, mas não temos mais gladiadores nem distribuições de dinheiro no nosso país.
Não temos? Os nossos coliseus de hoje são, por exemplo, os estádios de futebol, conheço muita gente que não sabe nem o nome da rua de casa, mas sabe de cór os ultimos n resutados de jogos do Timão (usei apenas como um exemplo, não quero discutir futebol aqui). Se pensarmos mais profundamente vemos que é pior: para nos entretermos hoje não precisamos nem sair na rua, assistimos tanta TV que nos vestimos igual ao carinha da malhação, pensamos igual aquela mulher do BBB, temos o carro do ano que passa todo comercial, etc. Liguem a TV em pleno domingo e me digam, passa algo interessante na TV aberta? Eu vejo um gordo que só quer ouvir a própria voz (vulgo Faustão) no canal 5, um programa que só passam coisas idiotas e vulgares conhecido com Pânico na TV no canal 9 (idiota é quem imita eles na rua, esperto são eles que faturam CA$H até entupir o... nariz), no canal 4 então... É estamos em Roma mesmo, tem um velho de terno com um microfone no peito jogando dinheiro pro público como se estivesse alimentando os porcos. Preciso falar mais alguma coisa?
Quase ninguém está ligando que o ônibus aumentou, que nos passamos por gado todo dia pra ir trabalhar... O que importa é quem foi pro paredão no BBB, a roupa que a Flavia Alessandra estava usando no último capítulo da novela, enfim.... O desativamento das linhas sequer passou nos jornais (me corrijam se eu estiver errado), e alguém está preocupado com isso?


Galera, vou pro rolezinho, o post ta incompleto, por favor deixem sugestões, um abraço!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Escolhas.

E aí pessoal, tudo bem? Me desculpem por não ter postado nos dias certos, é que eu fico doente com muita facilidade, e novamente eu estava passando MUITO MAL e o mano Chico postou no meu lugar (Domo Arigatou Chico-Kun!) mas agora atenhamo-nos ao texto.
Eu em mais uma das minhas brisas me peguei pensando em algo que me tira a paz algumas vezes, não só a minha mas a de nós todos, você sabe do que eu estou falando?
Eu estou falando das malditas ESCOLHAS!
O que é escolher? É apenas decidir entre duas ou mais coisas e fazer preferência por uma delas! Mas o grande problema das escolhas é que, algo que supostamente tinha valor sempre acaba sendo deixado de lado, e você infelizmente perderá a oportunidade (e alguém poderá aproveitar ela no seu lugar, o que de fato é mais triste ainda). Mas as pessoas se esquecem de algo super importante com relação às escolhas, as consequências das mesmas.


Como eu digo, nem todo mundo vai se encontrar sentado numa sala com um negão usando uma roupa de couro (mais cara que a minha casa), e um pince-nez (mais caro que a minha casa e minha mobília e o carro do meu pai) lhe oferecendo uma pílula vermelha e uma azul. O mais glorioso nisso tudo é que as vezes nós achamos que só as “grandes” escolhas nos trarão grandes consequências, mas é ai que nos ferramos, porque as pequenas escolhas tendem a sofrer uma metamorfose e ficarem gigantes e assim nos gerar problemas GIGANTESCOS
Nestas últimas semanas tenho me encontrado em belas encruzilhadas, agora estou em uma bifurcação na qual tenho que me decidir se eu continuo do jeito que sou, ou se mudo.
Bem, eu sei que se eu mudar haverão consequências que me farão querer voltar, e se eu continuar do jeito que sou será mais confortável para mim, mas também sei que haverão muito mais situações que me farão querer mudar.
Eu realmente não sei o que fazer nas vezes que me confronto com esse tipo de situação, nesses casos fico esperando ter uma epifania, ou até mesmo uma TEOfania, pois eu fico perdido, meio que inconsciente comigo mesmo, e sempre que possível pergunto para alguém que tenha mais conhecimento na área que me traz duvida, o que normalmente me ajuda.
Agora estou em uma que eu não realmente o que escolher, e não tenho quem me ajude (espero que Deus me ajude). Mas como Morpheus disse ao Neo: "Eu posso lhe mostrar o caminho, mas quem vai trilhá-lo é você"  Espero encontrar alguém que me ajude a encontrar esse caminho e a resposta, mas sakas, acho que nesses casos os amigos são as melhores coisas que temos... Mas isso já foi tema de outra postagem.
Mas é isso aí pessoal acho que ficou meio sem nexo esse texto (acho que são AS DORGAS os remédios que eu to tomando )
O mano Chico daqui a pouco vai revisar (já revisou) o texto, se falei alguma besteira me xinguem, se vocês gostaram do texto, comentem e se não gostaram, comentem também XD
SAYONARA ^___________^

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

I am Jack's wasted life.

Bem, este é o meu terceiro post seguido (pela segunda vez em menos de uma semana), acho que vocês não aguentam mais ver minha cara, melhor posts meus do que nada (ou não), certo? Vou tentar falar um pouco sobre o filme Clube da Luta (disponível na locadora ou camelô mais próximo de você, pra quem nunca assistiu ou quer ver de novo). Acho que terá um pouco de spoiler, então se você não quer ter sua sessão estragada recomendo que assista o filme e volte mais tarde.

"Eu folheava catálogos e me perguntava: que tipo de jogo de jantar me defina como pessoa?"
Uma pessoa normal e tediosa, consumista ao extremo. Tudo para ele eram marcas, e ele vivia o lixo da sua vida de uma maneira compulsiva e luxuosa. Talvez por isso ironicamente o narrador não tivesse um nome. Era atormentado pela insônia todos os dias, sempre buscava uma maneira de acabar com aquilo.
Basicamente, essa era a sua vida inútil e sem nexo, não tinha amigos, não tinha família, sua maior alegria era comprar uma nova camisa de marca ou trocar o piso de seu apartamento. Tudo para ele no mundo era descartável, como num hotel: sabonete descartável, pasta de dente descartável, pessoas descartáveis...
"Quando você tem insônia, você nunca está realmente adormecido... e você nunca está realmente acordado."
Sua vida apenas se passava naquela paranóia de não haver uma diferença entre sonho e realidade, as coisas aconteciam como se apenas passassem por ele, era uma pessoa inteligente sim, mas desperdiçava todo seu potencial trabalhando numa seguradora de carros, viajando sem parar. Indo numa consulta ao médico ele finalmente encontra uma luz.
O narrador finalmente consegue dormir tranquilo após começar a ir em grupos de apoio, pois lá as pessoas o ouviam, o abraçavam... Como era bom poder conversar com as pessoas, escutar elas, ao invés de simplesmente esperar a sua vez de falar. Não tinha nenhum tumor, nenhuma doença, mas mesmo assim frequentava assiduamente os grupos... Tinha somente a ânsia de viver melhor, poder chorar para alguém e ser compreendido, ser amado...
Quando tudo estava indo bem ele descobre que tem um tumor também... Seu nome é Marla Singer, "aquela ferida no céu da boca que cicatrizaria se você simplesmente passasse de passar a língua nela", como ele próprio dizia. Sua própria mentira era estampada nela, pois os dois fingiam ser doentes apenas para irem aos grupos, com Marla ali ele não conseguia mais tirar proveito deles, e sua vida voltou a ser a mesma miragem que sempre havia sido, aquela realidade abstrata sem um discernimento entre sonho ou realidade.
Em meio a uma de suas viagens de negócios, o narrador conhece Tyler Durden, que era exatamente o oposto a ele: uma pessoa totalmente desapegada ao material, que vivia totalmente por impulsividade e detestava a sociedade moderna. Então algo acontece: primeiro o narrador perde sua bagagem, com todas as suas roupas caras, e em seguida seu apartamento num incêndio. Enfim, toda a sua vida estava naquele apê, e ele havia perdido tudo.
Sem ter aonde ir, primeiro ele pensa em recorrer a Marla, mas se vê ligando para seu novo "amigo descartável" Tyler, eles saem juntos para beber, depois de muitas cervejas o narrador ainda não encontra coragem para pedir a Tyler um lugar para dormir, então eles saem para fora do bar, e Tyler pede para o narrador lhe bater, o que depois de muita insistência ele acaba fazendo, assim nasce o Clube da Luta.
Eles acabam indo morar juntos, e, em uma casa caindo aos pedaços em que nada funcionava o narrador começa a perceber o que realmente ele era. Através da dor de uma queimadura química provocada por Tyler, o narrador é liberto de si mesmo "E então, algo aconteceu. Eu deixei pra lá. Perdido no esquecimento. Escuro e silencioso e completo. Eu encontrei a liberdade. Perder todas as esperanças era liberdade." E então cada vez ele ia mais largado para o trabalho, cada vez mais machucado e mais sujo do que antes. Toda segunda apareciam mais hematomas nele, mas lutar todos os sábados realmente o fortalecia, tanto mental como fisicamente.
Logo o Clube da Luta cresce e se transforma numa grande organização subterrânea com regras (mesmo sendo só oito), Tyler ensina todos a odiarem o sistema, a odiarem seus empregos, e a odiarem o consumismo dos dias de hoje. Cada dia mais e mais pessoas se associavam à esse clube, então com o tempo Tyler começa a passar lições de casa para todos os membros, uma forma de se dar conta da realidade. Uma das lições que eu acho mais interessante é a em que todos tem que arrumar briga com um desconhecido na rua e perder, nós evitamos lutar até o último minuto, sempre procuramos outra saída ao invés de enfrentar de frente nossos problemas, mas as vezes o único jeito é encarar de frente e lutar.
"Eu vejo no clube da luta os homens mais fortes e inteligentes que já viveram. Vejo todo esse potencial, e vejo ele desperdiçado. Que droga, uma geração inteira enchendo tanques de gasolina, servindo mesas, ou escravos do colarinho branco. Os anuncios nos fazem comprar carros e roupas, trabalhar em empregos que odiamos para comprar as porcarias que não precisamos. Somos uma geração sem peso na história, cara. Sem propósito ou lugar. Nós não temos uma Grande Guerra. Nem uma Grande Depressão. Nossa Grande Guerra é a guerra espiritual... Nossa Grande Depressão são as nossas vidas. Todos nós fomos criados vendo televisão para acreditar que um dia seríamos milionários, deuses do cinema, e estrelas do rock. Mas nós não somos. Aos poucos vamos tomando consciência disso. E estamos muito, muito revoltados."
Tyler provoca esse sentimento de revolta em todos os integrantes, e acaba formando outra organização: o Projeto Destuição. Maior e mais articulada que o Clube da Luta, eles começam uma verdadeira revolução underground, até o dia em que um integrante morre em combate, então o Narrador se dá conta do que estava acontecendo. No Projeto Destruição ninguém tinha nome, mas aquele homem morto ali começara a ter... Seu nome é Robert Paulsen, um herói. O narrador então começa a tentar impedir que o Projeto Destruição continue, indo atrás de Tyler. Tyler parece sempre estar um passo a frente, formando novas unidades do Projeto Destruição e do Clube da Luta por toda a parte.
Até que ocorre uma reviravolta, o narrador descobre que ele e Tyler são a mesma pessoa. Tudo que havia acontecido, tudo que Tyler havia passado... Na verdade havia sido ele quem tinha feito tudo, mesmo sem controlar. Então ele descobre o grande plano: demolir os prédios das empresas de crédito para gerar um colapso geral no sistema financeiro (acho isso muito digno, pra quem tiver bastante nitroglicerina sobrando e algumas caminhonetes, recomendo ir dar um passeio na Faria Lima). Mesmo sabendo de tudo, ele não consegue impedir que o plano ocorra, pois o Projeto Destruição operava através de células independentes uma da outra, e estavam infiltrados até na polícia. Então Tyler aparece e eles brigam, e Tyler, se definindo com a frase "Sou livre de todas as maneiras que você não é.", acaba vencendo aquela luta. Bem, no final...
Vou ser um pouquinho chato e não vou contar o final do filme, mesmo já revelando 90% do que acontece, vou deixar por conta da imaginação de quem não assistiu esse fim. Tá, tomem vergonha na cara e comprem o filme original em alguma loja, ele sai na faixa de 15 reais. Este é um dos únicos filmes que eu tenho o DVD original filmes que eu mais gosto, com certeza estaria no meu Top-10 de favoritos, se eu tivesse um. O mais interessante é que o filme muda cada vez que você assiste. É, as coisas mudam conforme a percepção (ou humor), colega.
Eu queria encerrar esse post com a frase que o Tyler fala: "As coisas que você possui, acabam possuindo você.". Vamos usar ela no nosso dia-a-dia, vivermos menos à beira do consumismo, se basear menos em marcas e na tv. Que todos nós possamos por um minuto se desligar do BBB e ir ler um livro. Nem que seja o livro de colorir dos teletubbies. Revista Capricho não vale (sem ofensas).
Normalmente eu citaria algumas fontes, mas as duas únicas foram o próprio filme e o wikiquote, as frases do filme realmente são marcantes!
Como eu quebrei a primeira e a segunda regras do Clube da Luta (nunca, jamais, fale sobre o clube da luta), provavelmente daqui a algumas horas virão garçons e faxineiros arrancar minhas bolas, me desejem sorte. Enfim, se gostaram da minha análise porca comentem, se odiaram comentem também, se ficaram com preguiça de ler voltem para o prézinho tenham um bom dia [risos], desculpem o texto kilométrico, a minha ignorância, a minha SENA e o meu terceiro post seguido. Tenham um ótimo restinho de semana, que ninguém perca os móveis com algum alagamento em SP e obrigado pela visita! :)

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Carta ao prefeito Gilberto Kassab e ao governador @joseserra_

É, nada melhor do que fazer um post comemorativo à São Paulo. Uma carta comemorativa aos governantes da nossa querida cidade e querido estado.

Prezados Excelentíssimos. Senhores Governador e Prefeito,
Nós do blog Water Pipe Project gostaríamos, por meio desta carta, expressar a nossa indignação quando à hipocrisia que vemos.
Como Vossas Excelências devem saber, estamos em meio a uma cidade caótica, com um grande excesso de fluxo, um grande aumento da passagem da nossa única alternativa ao carro, o Ônibus Municipal, estamos enfrentando um grande volume de chuva nas últimas semanas, devido a isso encontramos vários pontos de alagamento em meio à nossa grande cidade, que está ficando mais velha por sinal. Estes são só alguns dos problemas (na verdade nem 1% deles), mas, por agora, irei utilizar os Transportes para nossa carta-tese.
O aumento da passagem ocorre devido à escassez de verba à ser repassada para as transportadoras, certo? E as enchentes, claro, sem tirar a culpa da nossa chuva (ê, terra da garoa!), à uma falta de investimentos na área de infra-estrutura (não que não haja investimento). Chegamos a questão monetária.
Hoje é aniversário de São Paulo e logo mais teremos o grande Carnaval. Ê, só festa :)
Mas deveríamos mesmo estar festejando em meio ao caos que estamos enfrentando? Claro que um oba-oba não faz mal a ninguém, mas... É realmente justo dar 1,5 milhão a cada escola participante do desfile? São cerca de 50 escolas, isso dá aproximadamente 75 milhões de investimento só contando o que é repassado diretamente para as escolas de samba, não entramos nem na questão de organização do evento, planejamento, divulgação, etc.
Será que esses 75 milhões não seriam mais úteis em qualquer outra área? Ou está mesmo sobrando dinheiro por aí? Ah claro, a cidade e o estado de São Paulo têm o maior arrecadamento tributário do país. E mesmo assim falta verba para impedir um aumento, diga-se no mínimo absurdo da passagem para 2,70, a operação de pedágios ilegais (isso é, a menos de 35 kilômetros do marco-zero da capital, a nossa Praça da Sé). Estamos vivenciando essa cobrança abusiva para sustentar escolas de carnaval?
Sim, somos jovens perturbados pessoas que não gostam de carnaval, tudo bem darmos uma ajuda para a realização de um evento tão grande, mas nada que justifique esse repasse abusivo. O tanto de impostos que pagamos, tanto para o município quanto para o estado, não justifica esse descaso que estamos passando. Seria uma hipocrisia afirmar que tanto o fluxo automobilístico quanto a cobrança de pedágios está ok, havia um acesso de 100 metros que era utilizado na entrada para o Rodoanel, ele foi fechado simplesmente para termos que passar pelo pedágio, isso é justo? (se é que justiça existe realmente por aqui) Mesmo Vossa Excelência convivendo com o conforto proporcionado pelo transporte aéreo, espero que estejam cientes da situação enfrentada por nós aqui de baixo, mesmo.
Bem, espero que Vossas Excelências apreciem este texto, e se possível respondam. Nossos e-mails pessoais são chicodemiranda@uol.com.br e jrmotenai@hotmail.com. Para os outros pobres mortais leitores do blog temos os comentários^^. Um grande abraço a todos, vamos comemorar o aniversário da cidade, a festa é nossa também (nossa, que frase de rede globo aiuhiuihaiuh).

sábado, 23 de janeiro de 2010

Sé Square

Esse é mais um post comemorativo ao aniversário de São Paulo, se você quer se entreter com algo mais interessante clique aqui.

Bom, quem de vocês já foi à Praça da Sé aqui? Quem é/já foi de São Paulo provavelmente respondeu sim. Mas você já passou lá sem pressa e parou para olhar o movimento? Provavelmente não, certo? Por um minuto, se imagine parado(a) onde o bixa carinha de terno tá, olhe a sua volta.
Você faz aquele círculo... Nossa! Temos de tudo no nosso marco zero: mendigos (muitos, por sinal), crentes pregando a palavra (lucrando com ela, talvez), vendedores ambulantes (vendendo desde amendoins até mosquiteiras elétricas), pessoas apressadas (indo pra algum lugar importante, ou não), alguns turistas (todos com cara de bobo e tirando fotos). Quanta coisa nesse espaço, não? O legal é que se você parar pra ver tudo está em harmonia (tirando aquele cara que foi roubado HIUHIUSAH)
Como será que tantas coisas distintas convivem juntas?
Não sei, mas eu preciso parar pra olhar com calma essa cidade random.
off: Tentei achar alguma imagem pra poder descrever do que eu vou falar, mais a melhor foi essa aí. Eu é que não vou me arriscar tirando foto com a minha linda e valiosa camera lá. HAHA

E eu não sei aonde eu queria chegar com esse post. Enfim, tirem suas próprias conclusões.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

My beloved São Paulo

Antes de começar tudo, devo fazer uma menção honrosa ao dia de hoje.
MANOOOOO hoje foi engraçado demais o rolê com a Sú (vulgo ô meu sinhôôô), a Lola (A.K.A. "eu não vou pagar a inteira"), e o mano Chico (A.K.A. Jumper Bush Head Boy )
A cara da Sú enquanto eu agarrava o pé dela e gritava por perdão... Foi simplesmente indescritível.



Voltando ao que interessa, vamos ao texto... LOL
Estamos no final da semana que antecede o niver da nossa belíssima cidade, que alegria, não?
Estavamos eu e o menino Chico indo para o ponto de ônibus, quando eu citando o apostolo Paulo (para quem não sabe o nome da nossa cidade é em homenagem a ele) disse: "Tudo posso, mas nem tudo me convém". Alguns instantes depois eu estava passando por um boteco onde haviam algumas pessoas bêbadas dançando e tal, e logo após isso, estava eu dentro de um ônibus voltando para a minha casa. Foi quando eu comecei a pensar (sim, por incrível que pareça eu penso) e me fiz uma pergunta (faço ela pra vocês também): Qual o propósito de se divertir e/ou interagir com um grupo ou pertencer a um grupo, se você faz isso com o risco de perder a sua individualidade ou sua identidade?
Eu como o bom nerd (otaku, louco, viciado em livros, etc) que sou, nunca fui o cara mais popular da escola, na verdade eu acho que era o mais estranho, (quantos de vocês já foram para a escola enrolados em um cobertor? Pois bem, eu já fui) mas uma coisa que eu nunca fiz foi deixar de ser eu mesmo, ou de fazer o que eu fazia só para agradar o cara mais legal ou a “mina” mais gata e legal da sala ou da escola, eu sempre fui o cara que era lembrado na hora das provas de inglês, filosofia ou essas matérias que só nerds gostam (menos matemática, eu sou uma desgraça nela).
Numa certa época eu andava com os manos alternativos da escola (naquela época alternativo era o pessoal que gostava de rock ou era louco mesmo ^_^; ou os dois) e o “F” um dos manos alternativos que era bem pop, era meu colega também. Foi quando num fatídico dia, chegaram duas minazinhas “from da Hood” funkeiras, marotas, que só usavam “oakley” (me corrijam se eu errei) olharam para o F e para mim e perguntaram: “como eu faço para virar emo, porque agora tá na moda sabe, e assim agente chama mais atenção” - Eu olhei para o "F", o "F" olhou para mim, e antes que ele falasse alguma coisa eu simplesmente disse: "pra você se tornar qualquer coisa, você precisa de uma ideologia ou um propósito, se você fizer algo por causa da moda você só vai ser mais um fantoche na mão da mídia" (achei que elas entenderiam isso... Pobre tolo que sou). Elas simplesmente me olharam, e disseram "Ah...eu só queria me vestir igual eles, mas já que eu tenho que ficar idiota que nem vocês eu não quero mais" (sim, nós éramos os idiotas mesmo ^___^). Agora você provavelmente deve estar se perguntando: “Porque esse tonto entrou no mérito dessa questão?" Simples, porque aquelas duas garotas, representam a maioria de nós jovens, pessoas as quais dobram suas vontades diante da primeira moda que é lançada, ou da primeira musica que o tonto do protagonista da malhação lança. Vou perguntar uma coisa pra vocês e espero que vocês sejam sinceros na resposta: Quantos de vocês já foram a uma biblioteca publica, ou já leram sobre algo que não era novela, “BBB”, ou qualquer uma dessas futilidades?
O que eu mais amo em sampa é a versatilidade dessa cidade, ela nos permite ser do mais burro dos burros ao mais sábio dos sábios, eu não me conformo de ouvir pessoas cantarem musicas as quais valorizam o que alguém tem, acima do que essa pessoa é ou aquela coisa nojenta que hoje é conhecida como funk carioca, aquilo é uma coisa que empobrece a mente e o espírito de quem a ouve, pois há algo pior do que se tornar um ser consumista? Ou pior, usar algo falsificado pra impressionar pessoas que nem sabem quem você é?
Minha definição para isso é: DEPLORÁVEL. Pessoas assim não merecem outra definição além de coitados ou deploráveis, pois alguém que limita seu valor pelo que usa, ou pela opinião dos outros, não merece andar pelas ruas dessa cidade, cidade a qual possui a melhor escola de filosofia do Brasil, cidade a qual abriga os melhores museus da América Latina, cidade a qual criou grandes pensadores, mas não as pessoas pensam em São Paulo como a cidade do caras que só pensam em trabalhar ou a cidade do Curintcha.
Por favor, eu acho que se você está lendo esse blog, isso significa que você ao menos tem um resquício de consciência de que você é mais do que um produto da moda, mídia ou qualquer outro meio de manipulação, agradeço pela sua existência, pois são pessoas que nem você que farão a diferença nessa cidade e nessa nação.

Por hoje é "só" pessoal XD (Maus aí, acho que me empolguei XD)
Daqui a pouco o mano Chico vai dar uma revisada no texto. (revisado)
Se falei algum besteira, me xinguem, se vocês gostaram do texto, comentem, e se não gostaram, comente também XD

SAYONARA ^__________^

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Essa é a minha querida São Paulo...

Bem, era para eu falar sobre o Clube da Luta (quebrando a primeira e a segunda regras, er), mas tô muito indignado com o que eu passei hoje, pra vir trabalhar. Depois de ficar quase 2 horas entalado parado no mesmo lugar (ainda explodo a av. dos Remédios, juro), sem conseguir sequer respirar dentro de uma lata de sardinha um ônibus, eu só não tava sendo encoxado gostosamente ali porque eu estava sentado, num banco que sequer cabem as minhas pernas.
Eu gosto pra caramba de trabalhar (juro!), mas é uma coisa broxante enfrentar todo dia a mesma coisa, aquela baianada correria pra entrar, depois gente fedida uma luta pra se manter inteiro, tudo isso dentro de um ônibus. O mais frustrante de tudo é pagar pra ser espremido andar naquilo, e não é pouco.
Segunda coisa broxante: o trânsito
mais um dia comum, rs
Como assim, mesmo com todos os juvenis estudantes em férias eu não posso sair de casa um pouco mais tarde? Há uma falta de planejamento enorme nisso (hoje eu não vi nenhum marimbondo carinha da CET por aí...). Em quanto tempo você cruza São Paulo inteira sem trânsito? Já parou pra pensar?
O engraçado é que São Paulo tem a 2ª maior frota de helicópteros do mundo, ou seja, só os trouxas pegam trânsito... Será que nosso querido prefeito fica preso na marginal de segunda a sexta? Reflita.
É tão fácil se conformar com a situação toda e não fazer nada pra mudar... Eu mesmo, não passo de um grande "revolucionário de sofá" por assim dizer, já que só falo. Nós vivemos em uma vida pré-programada por aqueles lá de cima (digo o povo com influência $$, não Deus), que manipulam a nossa vontade e nos tratam igual Macacos Espaciais (como o querido Tyler dizia). Viu só, já comecei a falar do Fight Club, melhor parar...
Se nós ficamos presos no transito igual chinchilas numa gaiola pouco importa, a indústria automobilística nunca cresceu tanto. Lembra da proibição dos fretados no ano passado? Ela só serviu para aumentar a demanda por transporte público, diminuir trânsito que é bom nada... Eu devia postar uns links, mas procurem um pouco na Folha de São Paulo.
É muita cara de pau jogar toda a culpa na chuva, a não ser na chuva de carros. Olha, não tenho um carro (nem pretendo ter tão cedo) e sou feliz, eee :)))). Os ônibus são legais também, por exemplo hoje, depois da minha sessão tortura com o 8060, eu peguei um Terminal Santa Cecília que eu nunca tinha visto na vida, tava só eu, o motorista e o cobrador dentro do ônibus, pegamos vários atalhos e ele me deixou na porta do meu trampo... IAUHOUIAH se não fosse isso acho que não tinha chegado aqui 9:30 nem fu.
Hoje eu estou mal humorado, cheio de coisas pra fazer, com muito sono, sob leve efeito de dorgas matinais, quero ir pra casa jogar play1 e acho que vou pegar um transito do capeta na volta... Pior que nem horário de pico é :(. Enfim, desconsiderem toda a minha revolta. Agora vou pra minha casa... de ônibus, me desejem sorte. De lá TALVEZ eu escreva mais alguma coisa pra complementar o post, em todo caso um abraço pra todos vocês e bom restinho de semana!

Esse foi mais um post da série "Meu presente para a cidade, feliz aniversário".

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

True Love (or something like that)


E aí pessoal, tudo certinho por aí? Alguma novidade? Aehaeaeuhaehu XD (to meio retardado hoje, rairairairiariar Dorgas mano auheaeaheua), vamos ao texto...
Hoje eu vou falar de uma cosia que todos dizem conhecer e/ou já ouviram falar e/ou sentiram, vou falar sobre o amor, mas essa é a minha visão de amor (como se alguém se importasse) e talvez não seja tão convencional assim (eu acho).
Vamos lá, eu sou um cara de 19 anos carente e nunca me apaixonei por muito tempo, minhas paixões sempre vão embora rápido, eu nunca tive paciência pra essas mimimi frescurites amorosas e nem pra essas invenções consumistas mas eu sempre quis amar alguém; sabe, se apaixonar pra mim é sentir aquela vontade de ver alguém, e sentir aquele “fogo” (heauheuha), ou ficar somente pensando naquela pessoa como se o mundo fosse acabar (nunca me senti tão assim mas tá valendo). Ontem após conversar com o mano Chico sobre dorgas amor e tal, comecei a pensar sobre o tipo de garota que eu queria e essas coisas, então constatei uma coisa, acho que sou muito carente, pois veja só a garota que eu queria:
  • Uma garota que não precisa ser tão linda
  • Uma garota que me agüente (pq eu sou chato pra caramba).
  • Uma garota que eu agüente (pq eu sou chato pra caramba).
  • Uma garota com quem eu possa conversar.
  • Uma garota que me ouça quando eu estiver triste.
  • Uma garota que queira gastar tempo ao meu lado
  • Uma garota com quem eu queira aprender a gostar das musicas dela (e ela das minhas)
  • E uma garota a qual goste de ficar comigo, não pela minha aparência, não pelo que eu tenho, mas sim por quem sou...

Eu queria aprender a amar, eu queria realmente ser amado e encontrar uma garota pra passar o resto da minha vida comigo ou o tempo que durar o relacionamento, mas que nesse tempo que passaremos juntos nós nos tornemos mais amigos e nos conheçamos de verdade, que caso haja um fim em tudo, eu possa olhar para ela e vê-la como amiga, alguém em quem eu ainda possa confiar, não quero a mulher perfeita (pois isso ia ser chato demais) ou a mulher mais bonita (dizem que mulher muito bonita é igual melancia grande: ou você come bastante ou você não comerá sozinho rs), eu só quero alguém que eu possa poder sonhar junto, alguém que eu possa olhar pra ela, mesmo sem maquiagem ou sem roupas roupas caras, pensar que ela é a garota mais radical bela do mundo, eu só quero alguém que quando eu estiver doente (e isso acontece com uma freqüência assustadora) esteja do meu lado, nem que seja só pra me dar uma bronca por eu não me cuidar.
Mas o que eu mais quero mesmo, acima de tudo, é uma garota que tente me compreender, e que eu tente comê-la compreende-la, para que assim nós possamos ficar juntos, pois sabe, paixões vem e vão com uma freqüência assustadora mas já o amor de verdade.... Bem, o amor de verdade é igual uma pérola, começa com um pequeno grão de areia, e depois de muito tempo sendo revestido e revestido (e por ai vai durante alguns séculos anos) até se tornar aquela pérola, uma das coisas mais valorosas pra gente.
Sabe eu tenho um lado romântico que até eu não sabia, mas sabe se um dia quando eu me casar, quero que meu casamento seja igual o do meu pai: eles conversam, eles se entendem, eles discutem como gente normal. Mas eles tem algo maior do que tudo isso, o amor de verdade, pois o que leva um homem a comprar um buquê de rosas do tamanho da esposa (no caso do meu pai foi fácil [ou não] porque minha madrasta tem 1,50... Eu acho) ou senão, soltar fogos de artifício porque sua esposa está voltando pra casa depois de uma operação?
Isso pra mim é amor de verdade e espero aprender com eles todos os dias.
E espero encontrar o que procuro
Então pessoal, era isso que eu queria falar, mas acho que não consegui tudo o que queria...
Daqui a pouco o mano Chico vai dar uma revisada [oi sdç n], se eu falei alguma besteira me xinguem. Se vocês gostaram, comentem. E se não gostaram , comentem também....

SAYONARA ^_______________^

diag nõa aç dorgas.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

...

Hoje eu queira ter as palavras mais doces pra dizer, queria ter aquelas palavras belas que me vieram a mente no sábado, mas não agora sinto-me no dever de dizer tudo aquilo que eu ouvi senti e falei, mas dizê-los de uma forma que traga consciência e de uma forma que nos faça mudar o modo de pensar, pois eu sempre digo que pra mudar o modo de vida, devemos mudar o padrão de pensamento e é por ai que eu quero começar.
As vezes como já falei no meu primeiro texto, nós nos escondemos atrás de paredes elaboradas, para nos proteger das nossas fracassadas tentativas de nos sentir bem, e é nessas horas que nos bate a depressão pois é ai que percebemos que nós somos fracos e covardes, daí é nessa parte que entra a forma mais deplorável do ser humano se proteger, nos procuramos por escapismos como bebidas, drogas, dinheiro e coisas do gênero.
É nessa hora que a gente percebe que parou de cair e acertou o chão , e realmente essa sensação não é uma das melhores que se pode sentir, depois disso é a hora que se sente como se tivesse sangrando, você percebe sua força se esvaindo você vai se sentindo cada vez mais fraco cada vez mais impotente.
É quando estamos sentindo isso que a mágica acontece...você subitamente percebe que já esta no nível mais baixo que você pode chegar, então chega a hora de fazer uma escolha, se você vai começar a cavar para descer mais ou vai resolver subir, se tornar aquilo que você precisa se tornar, ou ao menos perceber isso.
Se você decidir descer, meu conselho é sair desse blog, e de preferência não voltar mais (Pois eu sei como é se sentir assim...e não desisti até agora).
Se você decidir se levantar e começar tudo de novo, você vai entender o verdadeiro propósito da vida, não dela num todo, mas sim o propósito da maioria das coisas que você passou até chegar aonde você está no momento, vai perceber que até alguns instantes atrás você só estava fraco, mas como mano Chico disse, Deus está na chuva.Aquele dia foi uma coisa mágica, pois eu passei exatamente sobre o que eu estou falando, desci do “céu” hedonista e egoísta, para o inferno chamado consciência, mas depois eu percebi uma realidade, muito maior do que seu eu podia imaginar,e por sua vez ambígua mas ao mesmo tempo simples, pois você percebe que você sente a realidade a sua volta, você deixa de viver aquela pseudo-vida e começa a existir como gente, mas é o grande problema, como dizia o tio Ben, “Grandes poderes acarretam grandes responsabilidades” e um conhecimento apurado de algo lhe traz uma consciência maior dos seus atos, e pra ser realmente sincero quando erramos sabendo que estamos errado, nos comparamos a lixo.
Acho que não consegui cumprir com o propósito que eu pensei pra esse texto Ç___Ç
Mas Isso é ai pessoal, espero que este texto acrescente algo mais pra vocês,depois o mano Chico revisa o texto, se eu falei alguma besteira me xinguem , se vocês gostaram comentem e se vocês não gostaram, comentem também.

Sayonara ^____________^

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Fall

Você já se chocou de cara contra a realidade? Cada um tem uma sensação: alguns dizem que é como mergulhar num lago de gelo, outros que é como tomar um tapa na cara, alguns que é como se todo o ar a sua volta se fosse.
Eu não acreditava numa súbita compreensão de tudo até sábado. Fui atingido pela verdade e espancado pela minha própria ignorância. Tudo que eu via à minha volta eram os reflexos do passado, todas as mentiras e todos os meus erros passando por mim, como num filme. O engraçado é que eu e o Betinho fizemos uma música a uns tempos atrás que falava (e não falava, ao mesmo tempo) disso tudo, a música se chama Fall:

can you feel the night commin' in from the window    você pode sentir a noite vindo pela janela?
that warm sensation in the soul before the fall          aquela sensação quente na alma, antes da queda
livin' on the edge,tryin' to be alive                            vivendo sem limites, tentando parecer vivo
you know how it feel , How it's like ?                       você sabe como é isso, o que se parece?

tryin' to keep movin' on                                          tentando continuar em movimento
when everything go backwards                               quando tudo volta atrás
your life suddenly stop                                          sua vida subitamente pára
and begin to rainin’ tears                                       e começam a chover lágrimas

thinkin' 'bout everything                                        pensando em tudo
and nothing at all                                                 e no nada como um todo.
trying to find a answer                                          tentando encontrar uma resposta
before you hit the floor                                         antes de chegar ao chão

sinkin' in your own lies                                       afundando nas próprias mentiras
everything goes like in a movie                            todas as coisas passam como num filme
how fine could it be                                            como ia ser bom
if I could just rewind                                            se eu pudesse apenas rebobinar

but now it's to late                                             mas agora é tão tarde
there's no time to come back                             não há tempo para voltar atrás
I can't even breath                                             não consigo respirar
I'm just tryin' to forget                                         tento apenas esquecer...

I can't even hear my scream                              não posso nem ouvir meu grito
this is the worst sensation                                essa é a pior sensação
how can be the end of all this thing                    como sera o fim disso tudo
Will I be ready,But now it's over.                        estarei pronto, mas agora acabou.


É, eu também quero saber como nós escrevemos algo que passamos sem sequer ter passado ainda. Muito medo. Mais medo ainda foi o que eu falei na manhã do dia pra Grazi:



(06:12) ninamolek:
bom diiiiiiiiiiia best <3
(06:12) ':
é nois que tá mermão brigada por tudo meeesmo
ASUIDHAUISDH to emotivo hoje
(06:12) ninamolek:
disponha,e to aqui pro que der e vier best ;p
(06:12) ':
será que u vou morreR?
geralmente éee asism que as pessoas ficam
(06:12) ninamolek:
CALABOK
(06:12) ':
ASUDHUIOASHDIUHSIUDFHSIUHGIUFDHIGUHDFIUHAIUSDFHAS
(06:12) ninamolek:
vira essa boca pra lá txio rs
(06:12) ':
vo tentar.

Realmente eu morri no dia, mas tive a sorte de renascer. Mudei totalmente a partir daí. Chega de viver na mentira, prometo ser sincero com todos. Me machucou muito lembrar de tantas palavras falsas que falei, o quanto eu conseguia ser bom com uma pessoa quando queria algo em troca, e depois descartá-la. Eu gostava muito de falar que tinha "amigos descartáveis", como o Tyler fala no filme Clube da Luta (aliás, ainda preciso fazer um post sobre esse filme).
Estava tudo acabado, havia apenas o vazio do meu ego e a dor da compreensão. Eu só conseguia chorar, minhas lágrimas caíam de meus olhos e do céu ao mesmo tempo, abri meus braços e senti algo maior me tocando e me falando o que fazer, totalmente surreal. Seria Deus?
Acordo da minha transe, estava caminhando e havia chegado em casa. Não me lembro da trilha que percorri,   minha roupa estava totalmente seca apesar de eu ter tomado muita chuva. Meu rosto estava inchado, percebi que tinha chorado muito. Na minha mente haviam se passado horas, dias, anos... Olhei no espelho e não me reconheci. Nunca havia me sentido tão vivo, conseguia sentir o ar dentro de mim, me sentia emanando um calor muito intenso, aquele vazio dentro de mim havia ido embora, nunca tinha me sentido tão feliz.
Peguei a violinha (called Little Havana) e comecei a tocar water pipe, estava dando tudo de mim naquela música... Minha irmã mandou eu parar porque ela estava ficando muito arrepiada comigo cantando. Dizem que a música é a voz da alma... Aquele som tinha um nome: Better Days (Better Ways) [Melhores Dias (Melhores Caminhos) pra quem ficou com preguiça de usar o google translate], esse também é o nome da fase que eu estou começando a viver...
Me lembrei que tinha amigos, e de repente eu, que me sentia tão só nos últimos dias, descobri que precisava falar com muitas pessoas, precisava dizer o quanto as amo, o quanto elas são importantes para mim,  o quanto eu estou com saudade delas... Entrei em contato com quem foi possível, com quem eu consegui. As coisas nunca estiveram tão claras pra mim, por um momento encherguei tudo de cima como se fosse outra pessoa, por um minuto tive alguém pensando comigo, me aconselhando a ser mais sincero do que nunca, principalmente comigo mesmo, pra mim deixar a insegurança de lado e viver sem medo. Medo... Acho que era isso a razão de tudo.
Nós sempre temos medo de perder tudo, medo de vivermos do melhor jeito possível e não sermos aceitos, medo da morte, medo de errar... Muitas vezes temos até medo de ter medo. O medo faz com que vivamos com muita cautela, devemos o deixar de lado, ter coragem para tentar, mesmo quando erramos, pois o erro nos faz mais fortes e experientes, coragem para corrigir tudo aquilo que fazemos de errado, coragem para nunca perdermos nossa dignidade, coragem para aceitar a nossa vida sobriamente, sem nos anestesiarmos.
Eu tive uma segunda chance de viver, prometi levar uma vida mais saudável e menos ignorante, prometi sempre seguir o caminho certo, não o mais fácil. Isso tudo pode não passar de alguma arte da minha mente, mas afinal a arte não passa de mentiras usadas pra contar uma verdade, não é mesmo? E a verdade é que todos nós precisamos acordar.
Desculpem o texto gigante, fui o mais sincero possível. Me contive ao máximo pra não chorar enquanto fazia esse post, de felicidade.
Ou seja, aquele sábado dia 17/01 acabou sendo o dia mais foda da minha vida, quem já ouviu Good Charlotte deve reconhecer a frase que eu deixo de encerramento:
"You know the happiest day in my life, I swear the happiest day of my life is the day that I die."

Beijos, uma ótima semana pra todos vocês! Desculpem pelo 3º post meu seguido, amanhã o zero tá de volta!

domingo, 17 de janeiro de 2010

Liberdade.

Não dá pra falar pelo que passamos com palavras.
Talvez seja a chamada epifania.
Enfim, sem posts esse final de semana. Vamos nos sentar e escrever o melhor post de todos.
Sem mentiras, sem falsas promessas, sem drogas.
Chegou a hora de recomeçar.
Hoje eu morri e nasci de novo.
Nunca me senti tão vivo, agora eu compreendo tudo.
Eu amo muito todos os meus amigos. Realmente.
Deus está na chuva.
Quero deixar a seguinte citação:



Evey: Você quase me enlouqueceu.
V: É o preço da liberdade, Evey Hammond.

Desculpem pelo post sem nexo.
Sem mais,
Chico.
(Eu postei pelo user water pipe porque acho que esse post resume tudo o que nós dois pensamos)

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Escapismo


" sm. (escap(ar)+ismo) Psicologia - Ato ou tendência de escapar, esquivar-se, fugir de qualquer coisa que seja, ou pareça ser, penosa, áspera, causadora de sofrimento. "
Estou a fim de falar sobre escapismo hoje (não sei porque, sério), e de como ele influencia totalmente a nossa vida. Hoje em dia, não conseguimos viver nossa vida simplesmente por viver, precisamos nos ocupar com algo para fazermos parte do mundo (trabalhar, por exemplo), da realidade. Muitas vezes essa realidade que criamos nos faz sofrer (que coisa louca, não? Em teoria, se nós criamos algo somos capazes de controlá-lo). Só que não passamos de escravos de nós mesmos, numa luta eterna contra o tempo, defendendo os nossos interesses, e quando nos damos conta, já é tarde demais.
Acabamos vivendo duas vidas: a primeira é a nossa vida normal, trabalho, escola, etc.; a segunda é uma tentativa (muitas vezes frustrada) de escapar da primeira, a partir daí surgem os nossos vícios - como o alcoolismo e o tabagismo - as nossas obsessões - como trabalhar compulsivamente, cleptomania - enfim, existem n maneiras de fugir da realidade.
O escapismo é tudo aquilo que nos proporciona essa fuga, mesmo que momentânea, dessa nossa "realidade". Muitas vezes somos fracos demais para compreender a verdade, e acabamos mentindo para nós mesmos, criando ilusões particulares.
" Quando o homem compreende a sua realidade, pode levantar hipóteses sobre o desafio dessa realidade e procurar soluções. Assim, pode transformá-la e o seu trabalho pode criar um mundo próprio, seu eu e as suas circunstâncias. " (Paulo Freire)
Afinal, nossa tentativa de fugir da realidade acaba virando a nossa vida, e a nossa vida acaba virando algo que tentamos ao máximo evitar.


A pergunta que eu quero deixar é a seguinte: Será que é melhor viver enganado, ou conhecer uma dura realidade que nos fará crescer?


Como disse Sypher(matrix), a ignorância é uma benção e nós seres humanos comuns e falhos, tendemos para o lado da ignorância, para o lado de vivermos uma vida de fantasias, baseada em novelas e Big Brothers, como dizia Niestch, a religião é o ópio do povo, mas hoje em dia o nosso ópio é a televisão, o futebol, e nossas ideologias baratas que não nos acrescentam em nada.

Boa noite e tenham um ótimo final de semana!
Valeu mano betinho pela conclusão, depois te mando um energy pack!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Aristoteles = Tiozão Maroto!



Pensa num cara que acordou com a cabeça vazia e sem nenhuma inspiração. Pois é, esse sou eu...Mas vamos lá ao que interessa, estava viajando na net quando deparei-me com algo que me fez pensar, e muito. Encontrei coisas sobre Aristóteles (sabe quem é ele? Veja aqui), e graças a ele vou escrever o post de hoje, na verdade, graças a uma frase dele (todas as citações em vermelho,são frases de Aristóteles).
“O que é um amigo? Uma única alma habitando dois corpos.
O que é ser amigo de verdade, é ser aquele cara que vai as baladas com você, toma todas com você, pega todas(os)(ou dependendo do caso os dois)?
Eu acho que não, amigo de verdade é aquele cara que quando você bebe demais, te leva pra casa, amigo é aquele cara que quando te vê fazendo errado vai e te corrige, amigo de verdade é aquela pessoa que quando percebe que você está mau com alguma coisa não se sente em paz, até que o seu problema esteja resolvido.
Todos nós sabemos queA amizade perfeita apenas pode existir entre os bonspois alguns pensam que para se ser amigo basta querê-lo, como se para se estar são bastasse desejar a saúdeas vezes esquecemos que a amizade é como uma criança sabe, quando é bem pequena é fácil de cuidar dela, mas conforme vai crescendo, conhecendo mais coisas, fica mais complicado. De coisa sabemos: é sempre bom ter amigos, aqueles com quem podemos contar, eu tenho me sentindo muito sozinho ultimamente, tenho achado conforto apenas em três coisas da minha vida:  Deus, minha família, e meu amigos de verdade.
Sempre pensei que eu fosse um cara muito sozinho, mas sempre fui muito sociável e sempre tive poucos amigos, e na minha ignorância, acabei perdendo alguns deles, mas Deus foi bom comigo, e colocou amigos de verdade no meu caminho, pessoas nas quais posso confiar, e pessoas que confiam em mim, existem pessoas que conhecemos a anos, e não se tornam nada para nós, assim como também existem pessoas que em apenas algumas semanas tornam-se nossos amigos (né, Kato), existem pessoas que já não são mais nem nossos amigos e sim anjos da guarda (essas aqui pra mim são Fabi e a Nico), outros que acabam se tornando irmãos como 4 pessoas pra mim (Chico, Felipe Helfstein, Lucas Motenai e o Joy).
Com esse texto eu queria mostrar a beleza de se ter amigos, mas também a facilidade de perdê-los, amigos são como flores (ou como seu char do tíbia): quanto menos contato você tem com eles, é mais difícil de fazê-los sobreviver dentro de nossos corações (ou de nossos worlds, no caso de painTibia).
Olha pessoal, esse texto pra mim foi só uma forma de expressar a todos vocês que lêem o blog a importância de se ter amigos, e de se ter alguém em quem confiamos ao nosso lado, PROMETO, que o post de sabadao será BEM melhor JURO, mas é isso aí pessoal!
Se falei alguma besteira me xinguem, se vocês gostaram, comentem, se não gostaram comentem também.
SAYONARA ^___^

chico says: ninguém aqui joga lego tibia. Tá, eu já joguei, confesso que tinha um sorcerer level 73. Nada mais.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Terremotos, ondas e motivação

Bom dia, hoje eu estou muito mals, não dormi quase nada a noite (logo eu que sou hipnomaníaco), tô sem criatividade, sem ânimo, a minha vontade era estar em casa agora deitado na minha cama linda, só que nem sempre o mais fácil é o melhor para nós (antes de acordar eu tava sonhando que tinha faltado no serviço haha), preciso cumprir a minha carga horária aqui e o meu cronograma do blog (um post diário, lembram?), vou tentar escrever alguma coisa.
Vocês têm acompanhado as notícias? Se não, dêem uma lida nos dois links lá embaixo, pra saber do que eu tô falando pelo menos.
Que coisa abalante triste esse terremoto no Haiti, não? (sem trocadilhos, não tem graça --') Se ponha lá por um minuto e imagine:
"Eu vi muitas pessoas chorando por ajuda, muitos edifícios desmoronados, vários carros danificados, muitas pessoas sem ajuda, pessoas ensanguentadas", Carel Pedre, apresentador de rádio e TV em Porto Príncipe.
A natureza é mesmo implacável... Prédios desmoronando, pessoas morrendo, sonhos destruídos, as consequências de um tremor de alguns minutos serão sentidas pela vida inteira de alguns.
Me lembrei de uma corrente que circulava na internet alguns anos atrás, de duas crianças que brincavam construindo castelos de areia na praia, até que uma onda veio e destruiu tudo (dá pra ler aqui se você não se lembrar). Me fale, onde conseguir forças para se reerguer, por que se esforçar tanto para ter tudo de volta se a onda (o terremoto, no caso) pode vir e destruir tudo novamente? Somos tão pequenos, tudo que temos, nossas metas, sonhos, conquistas, lembranças, enfim tudo não passa de mera areia, assim como uma onda a vida também nos tira tudo, mas continuamos a buscar o melhor para nós mesmos e para os que estão a nossa volta, sempre caindo e levantando mais fortes e experientes, travamos uma luta contra nós mesmos diariamente.
Espero que as pessoas lá consigam, como na história dos castelos de areia, se levantarem e sorrir, por mais difícil que seja, não posso ir lá ajudar, mas estou junto com elas no pensamento, eu acredito que algo maior nos une e nos torna um só, e não é a internet.
(UOL Notícias e G1)

Enfim, chega com essa minha filosofia barata por hoje, vou trabalhar e depois dormir a tarde toda (é, acho que é por isso que eu não durmo de madrugada), um bom dia pra todos.
Mandem sugestões sobre o que escrever para chicodemiranda@uol.com.br, esse blog também é de vocês!