quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Por trás de falsas promessas...

Galera, eu sei que tá um lixo isso aqui, mas não me culpem, porque estou mantendo o blog praticamente sozinho esse mês, mas chega de reclamar da vida e vamos ao post:


Me vejo mentindo e fazendo falsas promessas para a pior pessoa que eu poderia escolher: eu mesmo. Acabo me iludindo tanto correndo atrás de pessoas que não valem a pena e não estão nem aí pra mim. Será que vale mesmo a pena me machucar com estas coisas sem sentido?
Eu respondo: NÃO! Não preciso ficar no pé de ninguém sem nenhum motivo (que frase interesseira, não?), mas aí entra em jogo outra coisa: fazer o que é melhor pra mim ou o que é ético?
Posso falar várias coisas bonitas, compreender coisas que quase ninguém compreende, saber o que estou fazendo, mas no fundo sou apenas mais um jovem de 16 anos. Fraco como qualquer outro, por mais que eu me esconda atrás de experiências de vida e palavras difíceis. Assim como uma barata, por fora também tenho uma casca grossa: passei por diversas coisas que ninguém (ou todo mundo) devia passar, pareço conseguir superar até as coisas mais impossíveis, sem nenhum efeito colateral, me desapegar do material facilmente... Mas por dentro vejo uma existência fútil e banal sem nenhum propósito, lutando para permanecer vivo, igual àquela gosma preta e nojenta no interior de uma barata. 
Posso ter um comportamento exemplar de gente grande, mas não sou muito mais que uma criança chorona e frágil, abandonada e incompreendida. Como já foi zilhões e zilhões de vezes muito citado nesse blog, "Nos escondemos atrás de paredes bem elaboradas, que ocultam o quão deplorável somos." O que ninguém falou ainda é que um dia essas paredes - por mais forte que sejam - vêm a desabar, então vemos o que realmente somos... Escrevi esse texto pensando no quão sem razão é a minha vida, já pensei em suicídio diversas vezes, aí acabo vendo como sou imaturo. But "This isn't a real suicide-thing. This is probably one of those cry-for-help things." Não tenho nenhum problema tão hard, nenhuma batalha perdida... Posso até ser tão triste comigo mesmo, mas então me pergunto: tenho realmente algum motivo para ficar assim?
Voltando ao começo do texto: posso até me iludir com palavras amigas e sorrisos, com amizades falsas e sentimentos sem razão, mas viver sem eles realmente seria melhor? Sempre peço muito pouco para meus amigos, e realmente são poucos que cumprem o que peço... Eu procuro sempre oferecer aquilo que considero melhor para meus amigos, me importando sempre que possível, às vezes esquecendo até de mim, mas em troca recebo apenas palavras vazias, isso é desmotivante.
Escrevi esse texto quando eu estava realmente mal por coisas bestas que aconteceram no dia. Segurei um pouco pra publicar ele, mas nesse tempo vi que poucas vezes nossos amigos nos traem por vontade própria. Aqueles que eu sei que estão comigo pra tudo eu posso contar no dedo, eles sabem quem são e eu quero agradecer muito a eles.


Frase para reflexão: 
"Somos uma geração sem peso na história, cara. Sem propósito ou lugar. Nós não temos uma Grande Guerra. Nem uma Grande Depressão. Nossa Grande Guerra é a guerra espiritual... nossa Grande Depressão é nossas vidas. Todos nós fomos criados vendo televisão para acreditar que um dia seríamos milionários, e deuses do cinema, e estrelas do rock. Mas nós não somos. Aos poucos vamos tomando consciência disso." - Tyler Durden (Clube da Luta)

Por que será que as pessoas depressivas sempre são mais ligadas na realidade?

Bom, desabafei de leve, agora vamos sair andando como se nada tivesse acontecido, ao trabalho. Um bom dia para vocês. 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

You know how it feel...

Bom dia galera, estou de volta, para a tristeza da maioria de alguns e a felicidade de poucos, rs. Vim aqui postar seguindo o exemplo de frases de grandes ídolos meus: "Quem manda nessa p*rra aqui sou eu!" (capitão nascimento) ou então "Atirei no cadeado mémo irmãozinho, aqui é a lei" (cara brisado do FEAR). Enfim, chega de mimimi e vamos ao post:
Primeiro eu vou contar o meu dia ontem, depois vou relacionar tudo. Depois de um dia muy bueno de expediente, eu não me aguentava de sono e vontade de ir pra casa, como o querido V. Piaui - Consoloação foi desativado - que Deus o tenha - eu desci a rua mais random de pinheiros - a Teodoro Sampaio (a única que você encontra mendigos loucos, escolas, lojas de música, o meu trampo, um dos maiores hospitais do Brasil, lojas de móveis, lojas de calçados traumatizantes (certo Betinho?), um mercado com australianas de biquini (hm), camelôs, jazz ao vivo, estúdios, pessoas descoladas, peões, vileiros, forró, etc.) praticamente inteira e topei com todos citados (muito divertido, por sinal), então cheguei no ponto de ônibus pra pegar o recém nascido V. Piauí - Ibirapuera, que não passava de jeito nenhum, então após quase uma hora de espera eu desencanei e peguei o primeiro ônibus que passou, que me deixou perto da minha odiável escola. Logo quando desci, bateu aquela nostalgia de tudo que eu já tinha passado lá, e depois um déjà-vu maroto (não, não é aquele maldito grupo de forró, se você não sabe o que é leia a definição). Enfim, parecia que eu conhecia toda a galera aleatória que tava no ponto, era como um sonho macabro ou sei lá, mas isso me fez pensar...


Como eu sempre digo, se tem uma frase que eu gosto de usar em rolês nada a ver é "Feel the randomness", ou "Sinta a aleatoriedade" numa tradução rústica, mas será que era aquilo que estava se passando ali? Será que aleatoriedade também é você se sentir num jogo de cartas com o baralho marcado, ou numa partida de banco imobiliário que o nego do seu lado começou com mais propriedades que você? Eu acho que sim. Junto com isso veio uma outra sensação, ao mesmo tempo:
Muitos odeiam, mas eu adoro quando parece que a sua vida está passando em terceira pessoa, sem a sua interação. Dizem que é horrível agir como se sua mente estivesse num piloto automático, porque você simplesmente não controla, se vê como estando num tibia RPG sendo guiado ao acaso, ou então como uma marionete sem cordões ou madeiras. A maioria acha horrível, mas eu acho particularmente interessante ver tudo de longe, me dá uma habilidade incrível de pensar (tá, como se fosse possível), de enxergar mais além do que aquele plano básico que chamamos de exitência...
Será que todos nós nascemos com nosso plano de vida formado (destino)? Ou será que somos como peões num grande tabuleiro, guiados aleatóriamente pelo dado? Essa é a pergunta que eu deixo pra vocês, leitores e colaboradores.
Não sei quando sai o próximo post, não sei se tudo que eu falei aqui não passa de uma mera ilusão paranóica da minha cabeça, não sei se são as DORGAS (riarairairaira), mas enfim, obrigado por ler e compartilhar.
Um abraço, tenham um ótimo restinho de semana!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Sobre a cronologia dos posts

Boa noite galera, como anda a vida? rs
Como vocês devem saber (ou pelo menos imaginar), manter um blog com posts diários é realmente tenso. Como o mano Betinho tá muito ocupado e eu realmente não tenho condições (leia criatividade) para escrever todo dia, o blog deixou de ter aquela religiosidade de postar diariamente e talz...

Não sei se isso será melhor ou pior, só sei que vou me esforçar ao máximo para trazer posts frequêntes e com conteúdo. Se eu não conseguir me espanquem, me joguem na parede (hm neneem (k)), me ponham na fogueira, enfim, abusem da criatividade.
Esse é o meu compromisso com vocês, cobrem a vontade de mim posts com qualidade! Isso é, se é que alguém ainda lê isso aqui.
Um abraço,
Chico