quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

You know how it feel...

Bom dia galera, estou de volta, para a tristeza da maioria de alguns e a felicidade de poucos, rs. Vim aqui postar seguindo o exemplo de frases de grandes ídolos meus: "Quem manda nessa p*rra aqui sou eu!" (capitão nascimento) ou então "Atirei no cadeado mémo irmãozinho, aqui é a lei" (cara brisado do FEAR). Enfim, chega de mimimi e vamos ao post:
Primeiro eu vou contar o meu dia ontem, depois vou relacionar tudo. Depois de um dia muy bueno de expediente, eu não me aguentava de sono e vontade de ir pra casa, como o querido V. Piaui - Consoloação foi desativado - que Deus o tenha - eu desci a rua mais random de pinheiros - a Teodoro Sampaio (a única que você encontra mendigos loucos, escolas, lojas de música, o meu trampo, um dos maiores hospitais do Brasil, lojas de móveis, lojas de calçados traumatizantes (certo Betinho?), um mercado com australianas de biquini (hm), camelôs, jazz ao vivo, estúdios, pessoas descoladas, peões, vileiros, forró, etc.) praticamente inteira e topei com todos citados (muito divertido, por sinal), então cheguei no ponto de ônibus pra pegar o recém nascido V. Piauí - Ibirapuera, que não passava de jeito nenhum, então após quase uma hora de espera eu desencanei e peguei o primeiro ônibus que passou, que me deixou perto da minha odiável escola. Logo quando desci, bateu aquela nostalgia de tudo que eu já tinha passado lá, e depois um déjà-vu maroto (não, não é aquele maldito grupo de forró, se você não sabe o que é leia a definição). Enfim, parecia que eu conhecia toda a galera aleatória que tava no ponto, era como um sonho macabro ou sei lá, mas isso me fez pensar...


Como eu sempre digo, se tem uma frase que eu gosto de usar em rolês nada a ver é "Feel the randomness", ou "Sinta a aleatoriedade" numa tradução rústica, mas será que era aquilo que estava se passando ali? Será que aleatoriedade também é você se sentir num jogo de cartas com o baralho marcado, ou numa partida de banco imobiliário que o nego do seu lado começou com mais propriedades que você? Eu acho que sim. Junto com isso veio uma outra sensação, ao mesmo tempo:
Muitos odeiam, mas eu adoro quando parece que a sua vida está passando em terceira pessoa, sem a sua interação. Dizem que é horrível agir como se sua mente estivesse num piloto automático, porque você simplesmente não controla, se vê como estando num tibia RPG sendo guiado ao acaso, ou então como uma marionete sem cordões ou madeiras. A maioria acha horrível, mas eu acho particularmente interessante ver tudo de longe, me dá uma habilidade incrível de pensar (tá, como se fosse possível), de enxergar mais além do que aquele plano básico que chamamos de exitência...
Será que todos nós nascemos com nosso plano de vida formado (destino)? Ou será que somos como peões num grande tabuleiro, guiados aleatóriamente pelo dado? Essa é a pergunta que eu deixo pra vocês, leitores e colaboradores.
Não sei quando sai o próximo post, não sei se tudo que eu falei aqui não passa de uma mera ilusão paranóica da minha cabeça, não sei se são as DORGAS (riarairairaira), mas enfim, obrigado por ler e compartilhar.
Um abraço, tenham um ótimo restinho de semana!

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