Qual o preço da Fama?

Vou começar o post com uma pergunta:

Quem nunca quis ser famoso?

É. Quem nunca quis ter seu nome escrito na calçada da fama, falado na ponta da língua por milhões de pessoas, ser adorado por todos, não ter paz andando na rua fugindo de uma legião de fãs enlouquecidos? (não que isso seja ruim, rs) Sim, acho que todos já tiveram algum sonho maluco com isso... (ou não) A próxima pergunta, valendo um milhão de reais, é: O que você daria em troca da fama? Persistência, suor? Sim.  Seu orgulho? Talvez. E sua moral, sua ética? Jamais.

Cada vez mais vejo pessoas, que a troco apenas do sucesso, fazem de tudo para ter seus 15 minutos. Quer um exemplo? As pessoas sempre riem quando eu falo que só passa merda na televisão aberta de domingo, mas você já assistiu Sílvio Santos? A unica imagem que vem à minha cabeça quando vejo esse véio do caralho jogando dinheiro pro alto, a coisa mais próxima disso, é alguém dando comida aos porcos. Sim, ao invés de lavagem são usadas cédulas. Uma falta de respeito, não? O pior é que o povo gosta.

A cada dia que passa vejo mais bandas surgindo por aí. O objetivo? De alguns poucos, fazer música de verdade; o broxante é a maioria, que faz música apenas pra se aparecer, pra pegar as mina, e com algum investimento qualquer um consegue ser um rockstar (leia-se "para ser famoso é preciso ser rico"). Você acompanha a exposição de alguns "famosos" que chegaram do nada porquê? Porque é o que passa na programação do rádio e da tv, não? Cheguei aonde queria.

Pode parecer um papo conspiratório, mas nós ouvimos o que querem que escutemos, usamos o que querem que usemos, somos o que querem que sejamos. Durante toda nossa vida, podemos ser apenas um espelho da vontade dos outros, nos curvando e aceitando a tudo (provavelmente eu irei fazer outro post em breve, tratando politicamente desse tema, as eleições estão aí, haha), e é aí que escolhemos ou não quem ser. Eu escolhi fazer a diferença, e você?

A nossa cultura é tão vulgar, nos degradamos cada vez mais, somos ridicularizados pelo resto do mundo e achamos bonito. Dançamos ao som do "rebolation" (que é super bem composto por sinal), usamos marcas (olha que legal, estou usando a cueca daquele cara famoso), seguimos um padrão (pra você ser bonita tem que usar avon ser magra e ter o cabelo liso),  e etc, mas onde está a nossa ação? Em que parte nos interagimos?

Pense nisso. A propósito, feliz dia do beijo. Chico.